quarta-feira, 25 de março de 2009

Intervenção cívica

Penso já ter referido, em “posts” passados, que faço parte do conselho geral transitório da Escola Secundária José Macedo Fragateiro de Ovar.
Este conselho é o mais importante órgão de gestão das escolas, estando representados professores (7), funcionários (2), alunos (2), pais e encarregados de educação (4), representantes da autarquia (3) e ainda representantes da comunidade local (3), sendo estes indicados pelos anteriores na sua primeira reunião.
Faz ainda parte, mas sem direito a voto, o presidente do conselho executivo.

Este órgão tem, desde Setembro, feito um trabalho muito sério que culminará com:
a) Escolha do Director da Escola para os próximos 4 anos,
b) Aprovação do regulamento interno,
c) Criar as condições para a eleição conselho geral da escola para os próximos 2 anos.

Digo trabalho sério porque até hoje dos 21 elementos, nunca estivemos presentes menos de 14 e, normalmente, a grande maioria dos faltosos justifica as faltas.
As excepções são os representantes da autarquia (Vereadora da Educação e 2 elementos da Assembleia Municipal) que não comparecem sistematicamente às reuniões.
Assim se trata a coisa pública!
Mas, mais incompreensível será o seguinte facto:
Hoje levantei a questão da ausência sistemática dos Srs políticos e pedi aos meus colegas que ponderassem uma tomada de posição, por escrito, censurando a postura dos representantes da autarquia.
Surpresa!
Primeiro a sala gelou, depois os discursos de que não seria bom afrontar o município.
Se isto já funciona assim agora, como será quando os partidos políticos tomarem conta destes órgãos?

1 comentário:

  1. Penso que tem toda a razão. No entanto aguarde pelo momento da eleição do director que terá não um, mas os 3 representantes já que se trata de "poder" e quando assim é, os politicos lá estarão para tentarem impor o lugar a quem mais lhe convém!

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