Nos últimos dias, fomos confrontados mais, uma vez, pelas teorias completamente abjectas de Bento XVI e da própria igreja católica, sobre combate à SIDA e sobre o aborto.
Falemos primeiro deste.
A uma criança de 9 anos (leram bem, 9 anos) foi provocado um aborto, pois na sequência de uma (ou continuadas) violação tinha engravidado. Um deligente (arce)bispo excomungou os médicos, enfermeiros e todos os que contribuiram para o aborto! Todos não. O violador não sofreu da mesma pena!
Sua Santidade anui e abençoou o deligente (arce)bispo.
Parto do princípio que não tenha filhos, e se acaso os tem não terão certamente 9 anos. Suponho mesmo que não fará ideia do que é uma criança de 9 anos.
Que ponha a mão na consciência é o meu desejo.
Sobre aquela (a SIDA) o Papa continua a dizer que não se deve usar o preservativo, que esse não é o modo de a combater. O modo, segundo ele, é a abstinência. Não duvido que seja mais eficiente, mas se nem os que fazem votos de castidade conseguem siga-la, como obrigá-la aos outros que optam por ser sexualmente activos.
Saberá Sua Santidade mais sobre a propogação da doença e o seu combate que toda a comunidade científica?
Porquoi Benoît?
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