sexta-feira, 5 de junho de 2009

Joguistas cavacadas ou jogadas cavaquistas?

O nosso “presidente” continua no seu melhor!

Começo, ao fim destes 4 anos, a perceber porque não tem opinião sobre nada. É que cada vez que abre a boca ou toma uma decisão, sai borrada!

 

Primeiro o caso BPN, do qual nunca tinha sido accionista, nem recebido um cêntimo, quase dizendo que não os conhecia (os seus antigos ministros e secretários de estado). Afinal ganhou € 145.000,00 em dois anos com acções da SLN, dona do BPN e administrada pelo seu amigo, ex-ministro, e a filha terá ganho qualquer coisa como € 220.000,00 no mesmo tempo.

Trocos, portanto.

Esta lisura fica bem a qualquer George Soros mas ficará bem a um presidente da República?

 

Depois Salgueiro Maia, Cavaco (betão) Silva primeiro ministro de Portugal recusou-lhe uma pensão por elevados e relevantes serviços prestados ao país mesmo indo contra o parecer unânime da comissão consultiva e pouco depois atribuiu a mesma pensão a dois dos mais odiosos PIDES que o antigo regime pariu. Agora, qual Pilatos vai condecorar Salgueiro Maia no 10 de Junho.

Pena Salgueiro Maia não estar vivo. Evitava um de dois equívocos:

Ou Cavaco (sem hálito) Silva, não teria a coragem de propor a condecoração ou Salgueiro Maia recusava a dita.

Esta postura fica bem a qualquer Capo mas ficará bem a um presidente da República?

 

2 comentários:

  1. Luis Silva,

    Não sei como conseguiu escrever isto...

    ResponderEliminar
  2. Caro Manel (posso tratá-lo assim?)
    O que escrevo são sempre opiniões pessoais baseadas em factos.
    Este post a propósito da actuação recente de Cavaco, baseia-se em factos verídicos amplamente noticiados nos últimos dias (Expresso, Sol, TSF, Público...) insuspeitos de qualquer alinhamento político e não desmentidos, porque são indesmentíveis.

    Quanto a Cavaco a minha animosidade vem de longe. Não esqueço os anos negros do cavaquismo, em que teve influência directa no encerramento da CPFE, da LISNAVE, da MILNORTE, da VICOMINAS..., em que promoveu as pré-reformas de pessoas com 50 anos lançando-as para uma vida de ócio (conheço muitas) e depauperou os fundos da segurança social, em que censurou Saramago, em que nunca tinha dúvidas e raramente se enganava (ou seria o contrário?).
    Na realidade Cavaco gosta de viver em democracia, mas durante a ditadura nunca fez nada para alcançar a liberdade e hoje porta-se como se tivesse mais direitos pelo simples facto de ser Presidente, não é verdade. Tem mais deveres e há coisas absolutamente legais e não censuráveis ao comum dos mortais, mas que devem estar vedadas a personalidades públicas.
    O enriquecimento especulativo é uma delas. A falta de coerência é outra.

    Um abraço Manel,
    É sempre um gosto tê-lo por cá.

    ResponderEliminar