terça-feira, 30 de junho de 2009

Os meus amigos candidatos

Nas próximas eleições alguns amigos serão candidatos.
O maior carinho vai, lógicamente, para os meus irmãos Guida e Gonçalo, que são candidatos nas suas freguesias de residência (eu fui sondado mas ainda estou a ponderar) e também para todos os meus amigos do CIM.
Mas não é deles que falo.
Falo de dois amigos especiais, batidos nas lutas políticas e que travarão no próximo outono grandes combates.
Rui Sá e Miguel Viegas, dois Homens de convicções.
O Rui com provas dadas em muitos anos de militância pelo Porto, foi o melhor vereador do primeiro executivo de Rui Rio e tem em prol do Porto e de muitas instituições da cidade um trabalho digno de louvor, é uma vez mais o candidato à câmara do Porto pela CDU.
O Miguel, mais novo e sem o carisma do Rui, tem uma capacidade de organização notável. Desportista dedicado tem do mundo e da sociedade uma visão clara que partilho em muitos aspectos, cabe-lhe a ele ser o cabeça de lista da CDU por Aveiro, nas legislativas.
Acredito que sendo eles eleitos Portugal ficará melhor.

Dias felizes

Ontem, aniversário do nascimento da Carolina, um dos dias mais felizes da minha vida, a par com dia do nosso casamento e os dias dos nascimentos do Francisco e da Teresa, não foi um dia assim tão feliz.
Este ano tem sido mesmo um ano "horribilis" e como diz um grande amigo quando passamos por estas difíceis situações temos apenas uma certeza: a situação pode ser ainda pior.
Provavelmente, tudo não é mais, que o fruto da minha ingenuidade.
Claramente numa luta solitária.
Claramente com a convicção que serei capaz de vencer mais esta batalha.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sr. Nunes

Tive, ontem, o prazer de conhecer o Sr. Nunes, industrial de Castelo de Paiva.

Homem já na curva descendente da vida, procurou-nos para lhe fornecermos peças para uma máquina da qual acaba de registar a patente.

Senhor de conhecimentos empíricos impressionantes, domina a Física e a Matemática (sem saber o que são) ao ponto de ter desenvolvido uma máquina para produção de energia eléctrica, por transformação de energia.

Neste momento, o protótipo que tem em funcionamento, a partir de uma potência inicial de 2 hp (“motor de arranque”) produz 10 kVA e auto alimenta-se, isto é, a produção de energia eléctrica prossegue indefinidamente.

O nosso ministro da economia devia olhar para estes exemplos, apoiá-los e esquecer a história das novas tecnologias.

Como homenagem ao Sr. Nunes, aqui fica uma pequena descrição do sistema, retirado do boletim do INPI e que pode ser consultado em:

www.marcasepatentes.pt/files/collections/pt-PT/49/55/224/266/2009-06-17.pdf

domingo, 21 de junho de 2009

Iluminados!

Obriguei-me a ler o artigo de publicidade paga (por quem?) “apelo à reavaliação dos grandes investimentos públicos”, publicado nalguns jornais do fim-de-semana e amplamente divulgado por toda a comunicação social. O texto, que todos dizem ser de 28 economistas, é confrangedor.

Caracterizemos primeiro o grupo de iluminados:

- 27 Homens e uma mulher, numa sociedade que reclama a paridade nos cargos públicos e em que elas são a maioria da população, esta distribuição deixa-me sérias dúvidas sobre a mentalidade dos autores,

- O grupo é composto por um amontoado de ex-ministros de má memória (Catroga, Mira Amaral, Daniel Bessa, Augusto Mateus, Miguel Beleza, Cadilhe, Campos e Cunha, João Salgueiro, Silva Lopes e Medina Carreira) sendo que os dois últimos, depois de velhos vieram defender o contrário daquilo que fizeram quando passaram pelo poder,

- A maioria recebe chorudas pensões pelo tempo de trabalho (?) ao serviço de instituições do estado, como sejam Banco de Portugal, CGD, Assembleia da Republica, etc...

- Alguns são bem conhecidos como personagens do norte sofrendo de “antilisboite” aguda.

Que nos dizem?

Pouco mais que nada.

Não querem mais auto-estradas, não querem TGV, não querem novo aeroporto, sobre o querem apenas dizem que querem discutir e querem uma aposta no transporte ferroviário de mercadorias.

Tenho para mim que TGV e novo aeroporto foram sem dúvida os projectos mais amplamente discutidos em Portugal no pós 25 de Abril e que foram ambos aprovados por Bruxelas, negociados a meias pelo PPD/PSD, CDS e PS, pelo que me parece que o que estes senhores querem é ver se conseguem receber mais uns trocados em estudos (que já foram efectuados).

Claramente são contra novas auto-estradas porque apenas utilizam a A1, nas suas viagens Lisboa-Porto ou Porto-Lisboa, A5 para os eventos na Quinta da Marinha e A2 para dar um salto até ao Algarve.

Claro que se vivessem no interior, longe de tudo e de todos, certamente teriam uma opinião diferente.

Quanto ao TGV, não o fazer é uma possibilidade, mas ficaremos ainda mais longe da Europa, basta olhar para a rede de alta velocidade existente e projectada. Quando o fiz lembrei-me da máxima de Salazar “orgulhosamente sós”.

O novo aeroporto é talvez a obra mais discutível, mas tem duas grandes virtudes; (1) descentralizar um grande investimento, (2) criar uma nova cidade e desenvolver outras.

Esquecem-se e mentem os iluminados ao dizer que as grandes obras não criam emprego, todos sabemos que é falso. Obras destas, com tempos de execução da ordem da década são criadores e potenciadores de emprego. É falácia dizer que só as grandes empresas serão beneficiadas por estas obras, pois as obras de construção civil baseiam-se em teias de trabalho, com donos de obra, empreiteiros e sub-empreiteiros a fazerem uma distribuição de trabalho e capital por todo o universo de empresas.

Por outro lado, ao estarem as grandes empresas dedicadas a estas grandes obras, a outras ficarão para as empresas mais pequenas.

O que importa é impor, especialmente no TGV, incorporação de produtos portugueses, quer na linha, quer nas composições e não ter medo e proteger as empresas e o emprego nacionais.

Mas o que mais choca no documento dos iluminados é não apresentarem uma única proposta para o desenvolvimento do país, o que diz bem da capacidade e responsabilidade destes senhores (não conheço a senhora).

Crianças

Cada vez que leio ou vejo notícias sobre guarda de crianças, lutas entre pais biológicos e pais adoptivos ou famílias de acolhimento, todo eu estremeço.

Sou oriundo de uma grande família e eu próprio tenho 3 filhos. Sei o que são dificuldades em criar, educar, acompanhar, vestir, alimentar os filhos e também sei que isso nada tem a ver a com carinho e amor, esses dois ingredientes fundamentais para se criarem os filhos.

Passa-se hoje a ideia que o “status” económico pode ser factor determinante para entregar uma criança a outros que não os pais naturais.

Lembremo-nos dos casos recentes do sargento e sua mulher, da senhora russa e mais recentemente da jovem mãe a quem o filho foi retirado à nascença.

Omito propositadamente o nome das crianças porque nenhum de nós tem o direito de os expor.

Em todos estes casos foram criados movimentos a favor dos que mais bens materiais possuem, chegando-se ao cúmulo de mostrar imagens de quartos individuais e bem limpinhos como se isso fosse importante. (Nunca tive um quarto só meu e durante algum tempo partilhei-o com mais três irmãos, pelos vistos sobrevivi e isso não afectou a minha personalidade). Mas deu-se menos importância a factos como:

- Como chegaram estas crianças a estas famílias de acolhimento/adopção?

- Que esperar de pessoas que não respeitam ordens emanadas de tribunais? Poderão ser pais responsáveis?

- Será um par de palmadas facto relevante para retirar um filho/a aos pais?

- Pode o estado retirar um recém-nascido à sua mãe e institucionalizá-lo a 300km da casa dos pais?

Temo seriamente pelo mundo que estamos a criar em que ter filhos será um direito dos ricos, que conquistarão também o direito a dar quecas livres de procriação, para esta existirão os pobres para quem uma queca que não seja livre de procriação terá duas penas:

- Levar a gravidez até parir,

- Ver o filho/a ser-lhe retirado à nascença.

Será esta a sociedade que queremos?

Não têm os pobres o direito de os seus filhos?

Não tem o estado a obrigação de suprir as dificuldades económicas dos mais desfavorecidos?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Portugal

Que saudades de Scolari!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Equívocos da noite eleitoral

A derrota do PS e de Sócrates nas europeias deu azo a um sem número de disparates, dislates e outros delírios por parte da quase totalidade da oposição e comentadores políticos.

Do náufrago Portas ouvimos que o povo deu uma moção de censura ao governo e que por isso irá apresentar uma no parlamento. Todos sabemos, a começar pelo inefável Portas, que a moção de censura é inócua. E é-o por duas razões, a primeira e ao contrário do que nos querem fazer crer as eleições de domingo foram europeias e não nacionais. É certo que a maioria dos candidatos não gosta de falar da Europa, uns porque a odeiam (BE, CDS, CDU) e os outros porque concordam com o seu estado actual e não o querem mudar (PS, PSD) mas como ninguém quer assumir a sua posição (pode custar votos) é melhor não falar em Europa…mesmo na campanha para as europeias. A segunda é que a moção de censura não tem qualquer consequência. Mesmo que fosse aprovada as eleições não seriam antecipadas.

Os vencedores dizem, logo no discurso de vitória, que o governo está inibido de tomar medidas. Mesmo as mais fundamentais e que foram amplamente discutidas como o TGV e o novo aeroporto (não concordo com nenhuma das obras nos moldes previstos). São as grandes obras que dão emprego ao contrário do que clamam CDS e PSD. Claro que o governo tem legitimidade para governar até ao fim, uma legislatura são 4 anos e não pode ser interrompida por eleições para outros órgãos (basta lembrar que os que pedem que o governo nada faça até Setembro, são os mesmos que disseram que Guterres fugiu após uma derrota em autárquicas).

Louçã ficou ébrio coma vitória (a toda a linha) e esquece-se que 10% não chegam para governar além de que, está muito longe de garantir 10% nas legislativas. A boa performance de Fazenda, Rosas, Portas, Drago e companhia não são suficientes para fazer esquecer os tons doentios e ameaçadores de Louçã, que um dia perceberá que a arte da sedução é mais rentável que a inquisição.

Na CDU nada de novo. É quem melhor tem interpretado os resultados. Sabe que a sua força está nos operários, e que terá de lutar muito para conseguir manter a votação de Domingo. Talvez por isso, e por saberem que o verão é um período de muito fraca mobilização já estão a trabalhar para Setembro. Enquanto os outros festejam eles já estão às portas das fábricas e nos mercados a apoiar as causas dos mais fracos.

Resta o PS, dividido entre os pragmáticos Soares e Alegre (outra vez juntos) e os desesperados (barões, ministros e Sócrates). Uns e outros têm razão. Os primeiros porque há muito chamaram a atenção de que assim o PS não ia lá (luta dos professores, apoio a Barroso…), os segundos porque sabem que se continuarem a governar com o rumo que se impõe, sem eleitoralismos, a vitória em Setembro será uma miragem.

O Presidente, o Bailarino eo Reboque

Finalmente!

Ao fim de 4 anos o Presidente tomou uma posição corajosa vetando a nova lei de financiamento dos partidos. Todos estavam de acordo mas penso que todo o País estava contra.

O Presidente fez bem.

 

Logo veio o Bailarino (inchado pela vitória de Domingo, que é maior dentro do seu partido que fora dele) dizer que tinham votado a favor mas que eram contra. A pirueta do verdadeiro bailarino.

 

E para acabar em beleza, o vice da Manela (um dos derrotados de Domingo), faz uma conferência de imprensa para dizer que não apresentam qualquer moção de censura ao governo mas que vão atrás de Portas.

É o partido a reboque. 

 

Portas ri desbragadamente e Sócrates tem o primeiro sorriso da semana.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Abstenção 2ª parte - a minha análise das europeias

Antes da análise propriamente dita, algumas considerações:

 - A abstenção não foi tão grande como se previa ao início da tarde, mas o seu nível envergonha todos os que lutaram para que nós pudéssemos votar.

 - “Apenas” um boicote em Portugal, e deveu-se à falta de infra-estruturas para a banda larga!

 - Tudo o que vou escrever se baseia em dados oficiosos, e ainda não definitivos, pois faltavam apurar 37 consulados quando escrevi o texto.

 

E alguns pressupostos:

 - Como o PSD e o CDS concorreram coligados em 2004, dividi os seus votos nessas eleições de acordo com a proporção que tiveram em 2009.

 - O acréscimo de votantes de 2009 (163247) relativamente a 2004, distribuí-os pelos partidos na proporção do resultado final.

 

Então vamos à análise:

 

Há uma hecatombe do PS que perde a toda a linha, dos seus eleitores de 2004 cerca de 640.000, votaram noutros partidos. Perde 5 eurodeputados, sendo que 1 é perdido pela redução dos representantes portugueses de 24 para 22. Perde Sócrates porque escolheu Vital, perde Vital porque é trapalhão e fez baixa política. Perde todo o PS porque pensava que eram favas contadas.

 O PSD ganha, porque fica em primeiro e porque em 2004 teve um resultado paupérrimo. Consegue, por ganho ao PS cerca de 180.000 votos. Ganha 1 eleito, relativamente a 2004 e é directamente prejudicado, assim como o PS, pela redução dos representantes portugueses. Ganha Rangel o que para mim é surpresa, perde Manuela porque com este resultado fica refém de mais um (Santana foi lá cobrar – afinal o seu péssimo resultado não era assim tão mau) e também de Portas.

 O BE ganha em toda a linha, é mesmo o grande vencedor da noite. Cresce cerca de 215.000 votos, sendo que rouba 196.000 ao PS, mais do que o PSD. Triplica os eleitos, ultrapassa a CDU e passa para os dois dígitos. (Quando, e se, perceberem que valem muito mais sem Louçã, podem ser alternativa). O BE já é mais que a montra das meninas bonitas!

 A CDU tem meia vitória e meia derrota. Ganha 53.000 votos ao PS, mantém 2 eleitos, cresce em percentagem, volta a vencer em Setúbal, Évora e Beja, mas é ultrapassado pelo BE. A velha guarda está a ficar velha e daqui a 5 anos, Rui Sá e António Filipe, dois brilhantes comunistas já terão 50 anos!

 O CDS tem meia vitória, ganha 48.000 votos ao PS, mantém 2 eurodeputados, não desaparece mas tem que se comparar com sondagens (e não com resultados anteriores) para dizer que ganhou. A grande vitória neste campo é de Portas que mantém o PSD em pressão e como é mestre em chantagem...

 A segunda derrota da noite vai para os movimentos de cidadãos que são cilindrados. Os portugueses podem não gostar de partidos mas odeiam movimentos de cidadãos que se comportam como partidos. Nem o MEP, com todo o colo da comunicação social conseguiu uma vitoriazita.

Há aqui uma lição para os movimentos de cidadãos que proliferam pelo país. Espero que estejam atentos.

 

Em termos mais genéricas podemos dizer que perdeu o centrão, passa de 71% em 2004 para ~58% em 2009, mas isso são boas notícias para a democracia. A ideia que só é possível governar com maiorias absolutas rosa ou laranja era um mito que nos levou a esta crise económica e de valores. Os governos minoritários obrigam a acordos parlamentares que são extremamente salutares.

 A esquerda continua maioritária mas mais plural.   

 Venham as legislativas!

 

domingo, 7 de junho de 2009

Abstenção 1ª parte

“A afluência às urnas dos eleitores nacionais era às 12:00 de hoje de 11,8 por cento, segundo dados divulgados pela Direcção Geral da Administração Interna (DGAI).

Nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, realizadas a 13 de Junho de 2004, à mesma hora registava-se uma afluência de 14,2 por cento.

Nas europeias de 2004, votaram 38,8 por cento dos eleitores e a abstenção situou-se nos 61,2 por cento, mas a taxa mais elevada foi nas eleições de 1994, quando se atingiu 64,4 por cento.”

(in portal sapo.pt)

Pela amostra corre-se o risco da abstenção ultrapassar os 70% nas eleições de hoje.

É fácil criticar, dizer que tudo está mal, que são todos corruptos, mas quando temos que fazer algo...abstemo-nos.

Infelizmente esta é uma característica dos portugueses, mas um dia vamos crescer, ficar maduros e aí assumiremos as nossas responsabilidades. (Estou só a sonhar)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Joguistas cavacadas ou jogadas cavaquistas?

O nosso “presidente” continua no seu melhor!

Começo, ao fim destes 4 anos, a perceber porque não tem opinião sobre nada. É que cada vez que abre a boca ou toma uma decisão, sai borrada!

 

Primeiro o caso BPN, do qual nunca tinha sido accionista, nem recebido um cêntimo, quase dizendo que não os conhecia (os seus antigos ministros e secretários de estado). Afinal ganhou € 145.000,00 em dois anos com acções da SLN, dona do BPN e administrada pelo seu amigo, ex-ministro, e a filha terá ganho qualquer coisa como € 220.000,00 no mesmo tempo.

Trocos, portanto.

Esta lisura fica bem a qualquer George Soros mas ficará bem a um presidente da República?

 

Depois Salgueiro Maia, Cavaco (betão) Silva primeiro ministro de Portugal recusou-lhe uma pensão por elevados e relevantes serviços prestados ao país mesmo indo contra o parecer unânime da comissão consultiva e pouco depois atribuiu a mesma pensão a dois dos mais odiosos PIDES que o antigo regime pariu. Agora, qual Pilatos vai condecorar Salgueiro Maia no 10 de Junho.

Pena Salgueiro Maia não estar vivo. Evitava um de dois equívocos:

Ou Cavaco (sem hálito) Silva, não teria a coragem de propor a condecoração ou Salgueiro Maia recusava a dita.

Esta postura fica bem a qualquer Capo mas ficará bem a um presidente da República?

 

Guiné

Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau, faleceu na passada semana.
Num país em que os presidentes são normalmente assassinados, Luís Cabral, irmão e companheiro de Amílcar Cabral, morre de doença mas longe do seu país.
Cumpria um exílio imposto por Nino e nunca voltou.
Apenas uma semana depois do seu desaparecimento, dois altos quadros (antigos ministros) são assassinados, um deles candidato a presidente.
Diz-se que foram abatidos quando preparavam um novo golpe de estado (a Guiné deve ser recordista!).
Aonde vai parar este país irmão?
Quando terão os direitos humanos mais força que os cartéis?
Merecerá aquele povo esta sorte?