sexta-feira, 3 de abril de 2009

Anónimos e outros cobardes


Somos o país que queremos ser.
Somos o país, em que uma denúncia anónima e por isso cobarde coloca o estado a perseguir cidadãos e empresas.
As empresas e os cidadãos são respeitáveis?
Nunca tiveram qualquer deslize para com a sociedade?
Cumprem as suas obrigações?
Nada disto interessa, o que interessa e move o estado é a denúncia anónima.
Aí o estado, através dos seus agentes, todos Drs, todos Inspectores, todos acima de qualquer suspeita, tratam o cidadão/empresa que foi denunciado/a pelo cobarde como se de assassinos se tratasse.
A empresa de que faço parte foi vítima dos cobardes.
Resultado, passei quatro dias a compilar informação que o estado tem nos seus serviços, mas não usa, para me apresentar numa reunião convocada pela Sra Dra Inspectora para as 10 horas da manhã de determinado dia.
Como sempre, cheguei 15 minutos mais cedo, pois não se faz esperar o estado. Mas a Sra. Dra. Inspectora só apareceu às 10:30 sem qualquer justificação, pois eu era o criminoso e a um criminoso não se dão justificações.
Entreguei um dossier devidamente organizado, como me ensinaram a fazer, e...espantoso!
A Sra Dra Inspectora diz-me que não era preciso trazer os documentos organizados, que podia ter entregue folhas soltas!
Ao fim de uma hora de reunião(?) concluiu, a dita Sra, que não existem infracções!
Pedido de desculpas?
A Sra Dra Inspectora, não sabe o que isso é.
Quem perdeu foi a empresa que teve de gastar recursos para entregar ao estado o que o estado já tinha e não quis procurar.
Quem perdeu foi o estado que alimenta estas situações.
Mas ganharam os cobardes, que se riem e dizem (sem nunca mostrar a cara) que não havia problemas e nós sabíamos, mas eles tiveram que ir à inspecção do trabalho e mostrar os documentos!
Viva Portugal, país de anónimos cobardes.

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