Há alguns meses escrevi sobre o dama da violência doméstica e o número assombroso de mulheres que são assassinadas pelos companheiros(?).
Hoje escrevo pela Emília.
A Emília foi a 30ª vítima do ano.
O assassino foi o seu companheiro de há cerca de um ano e, pelo que agora se diz, a violentava psicologicamente há algum tempo.
Nada de diferente das outras vítimas, portanto.
Aliás, a única diferença é que a Emília era uma pessoa das nossas relações, a quem falávamos todos os dias, que dava mimos aos nossos filhos.
Posso dizer que a Emília era uma amiga do Furadouro e também digo que o Furadouro chora com raiva este assassínio.
Espero que o responsável recupere do coma e apodreça na cadeia.
Até sempre Emília.
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