O Sr Silva recebeu o Sr Azevedo em audiência.
Parece que aquele queria ouvir deste como vai o País e se os remédios aplicados pelo governo, que o Sr. Silva abomina, são indicados.
Tudo estaria bem se este fosse economista e aquele de economia nada percebesse mas, na realidade, aquele é economista encartado e até verteu doutrinas em cátedra sua e este é engenheiro licenciado e merceeiro encartado (o mais próspero do País).
Logo se vê que aquele não quer (nem precisa) da opinião deste.
Logo se vê que isto cheira a política e a anúncio de recandidatura.
Mas mesmo assim convém fixarmos o que este opinou (não sei se para aquele se) para a comunicação social:
Que é um abuso criar uma taxa de 45% para quem ganha mais de € 150.000,00 por ano (claro que ele ganha mais do que isso)
Que esta medida é penalizadora para as empresas (como dissse? Será que a sua empresa paga o IRS aos seus quadros?)
Que não se pode prejudicar os trabalhadores (para quem paga abaixo do SMN e que apenas contrata a termo, despedindo e voltando a contratar, até que não está mal)
Que a entrada de um trabalhador na FP por cada 2 que saem (o ministro das finanças anunciou hoje que será por cada 3) não leva a lado nenhum (claro que não, pode-se sempre fechar os diversos serviços do estado e abrir balcões de atendimento no Modelo/Continente, com funcionários do Sr. Azevedo pagos abaixo do SMN).
Se o Sr. Azevedo tem tantas ideias para o País porque não as expõe e vai a votos?
Ou será que é tão bom que não se sujeita a essas tretas da democracia?
Sr. Silva e Sr Azevedo, continuem a tomar chá, mas não nos chateiem.
Estratégia e Jogos
Há 6 horas
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