Começou o “regabofe”.
As primeiras eleições deste ano só serão daqui a três meses e serão as europeias mas, pelo que já ouvimos e vimos, o mote está dado.
De um lado toda a oposição faz de conta que não existe crise internacional, que Portugal é um oásis (lembram-se?) e que pode resolver tudo sozinho e atira para cima de Sócrates o odioso do desemprego, com total desrespeito por aqueles que se encontram na frágil situação de desempregados.
Vai daí, os “nossos” socialistas que não aceitam essas insinuações relativamente ao seu querido líder, usam com o mesmo despudor a mesma acusação relativamente ao populista presidente da câmara de Gaia.
Para melhorar a história, só a inefável Manela que se lembra de dizer que há empresas que estão muito mal e que só não despedem trabalhadores nem atrasam salários por pressões do governo. Se fosse verdade, bendita pressão mas, tal é impossível.
Oh Manela, se estão tão mal onde vão buscar o dinheiro?
Será o PS a subsidiar?
Será o Sócrates?
Não entendo!
Entretanto os partidos representados na Assembleia da República, decidiram por unanimidade e à porta fechada (porque terá sido assim?) duplicar as subvenções para as campanhas eleitorais.
Percebe-se. Se não se investe onde haviam de gastar o dinheiro?
Ficámos a saber que a eleição de cada eurodeputado custará ao erário público € 200.000,00 e outros € 200.000,00 que os partidos vão buscar não se sabe onde...
Isto é tão fantástico como a história que um gestor bancário (do BPN) me contou esta semana, há apoios a empresas concedidos ao abrigo das linhas PME a serem directamente aplicados em nome dos sócios.
Viva Portugal!
Ficamos à espera da verdadeira campanha.
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