domingo, 12 de julho de 2009

Ficção 1

Vai um pilha-galhinhas, gama € 10.000,00 num qualquer banco, seguradora ou grande superfície, foge, dá um banho de condução à polícia, gnr ou equiparada (o carro do dito é duas vezes potente e tem a manutenção cuidada), e o povo, liderado pelo Sr. Deputado Numenolo, clama que é preciso dar caça ao bandido, que isto não pode ser, que a polícia (coitada) precisa de mais meios, que isto só com prisão perpétua, que são necessárias novas armas, novos bólides, novos agentes.

Nisto, um grupo de Chico-espertos dão a golpada em 3 bancos nacionais, um dos quais é só o maior banco da urbe, coisa de muitos mil milhões e aí o inefável Sr. Deputado Numenolo, cai em cima da polícia, que não verificou, que não agiu, que é incompetente e ao mesmo tempo, embevecido entrevista o Chico-esperto nº 1, senhor de acento em conselho de mau estado da cavacada, e começa:

Sr. Dr. saiba que o admiro muitíssimo, que entendo que para si é uma chatice estar aqui a tentar dar respostas sobre coisas das quais não se lembra, mas explique-me como se faz para se dar um golpe destes, meter o chiquinho-esperto na jaula, dar porrada na polícia e ser considerado inocente, quase-quase uma vítima do Sr. Constante.

Claro que se o Sr. Dr. fosse do copusdei, eu até entendia...

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