terça-feira, 20 de julho de 2010

Nós por cá

Tantos dias sem net (decente) e sobrevivi...
Muitas coisas se passaram desde o meu último post:

4 de Julho de 2010
No dia em que se cumpriram 30 anos sobre um dos dias mais estúpidos da minha juventude (adolescência parva), dia em que conseguimos danificar seriamente 3 carros e achar que tínhamos alguma razão, estava a minha mãe a recuperar de uma delicada cirurgia à coluna e nós a brincar com coisas sérias e a destruir o património dos nossos pais e de terceiros.
Neste dia, que foi um dia feliz, realizou-se o Primeiro Festival Equestre do Picadeiro do Pombal, uma realização notável dos meus amigos de Beijós.
Foi um dia bem passado com muita arte equestre e onde os alunos do picadeiro tiveram oportunidade de mostrar o que têm aprendido e tem sido muito.
Lamentavelmente poucos alunos de Canas, mostrando que Canas não aproveita os excelentes meios que tem à porta.
Venci a minha prova, não fazendo mais que a minha obrigação, com a ajuda do fantástico Verdi.

19 de Julho de 2010
Passaram 23 anos sobre o pior dia da minha vida.
O acidente brutal que tirou a vida à Graça e a mais 4 pessoas ainda me faz acordar muitas noites e a evitar passar por aquela fatídica estrada.
Foi o dia da 1ª maioria absoluta do Cavaco.
Foi também o dia em que percebi que a Fatinha era, para mim, um caso muito sério.
Como se pode ver as coisas boas compensam sempre as piores.

últimos dias
A ideia da revisão constitucional à PSD demonstra bem o que é a direita e o que são os seus valores (a falta deles).
Sou daqueles que só têm um curso superior porque há 30 anos o ensino era (quase) gratuito.
Na última revisão introduziu-se a nuance do "tendencialmente" gratuito para a educação e para os cuidados de saúde.
Na altura, vozes avisadas disseram que o próximo passo seria retirar a ideia de gratuitidade do ensino e da educação.
Nem mais, aqui está a verdadeira ideia que estes têm para Portugal. Um novo Estado Novo onde só os ricos podem estudar e ter acesso a cuidados de saúde!


2 comentários:

  1. Luís, já fez 23 anos que a Graça nos deixou? Recordo-me muito bem.

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  2. 23 anos e ainda não consigo compreender.
    Valerá a matança de um porco mais do que 5 vidas?

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