terça-feira, 27 de julho de 2010
Festival Equestre da Quinta do Pombal
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A verdade, segundo Relvas
Na cruzada contra os direitos fundamentais dos trabalhadores e cidadãos portugueses, a que chamam revisão constitucional, o PPD/PSD e os seus dirigentes actuais não temem em usar meias verdades para tentar justificar o injustificável.
Miguel Relvas defendendo a sua proposta de “razão atendível” para o despedimento , tenta baralhar afirmando que Vasco Gonçalves utilizou a mesma expressão em 1975.
O que o Sr. Relvas se esqueceu de dizer foi que em 1975 a constituição em vigor era a de 1933 em que “as leis laborais obedeciam ao princípio de que, os interesses do trabalho não podiam pôr em causa os interesses do capital” e que “tal primado implicava ainda a submissão total dos interesses dos trabalhadores ao capital, a submissão dos interesses das pessoas em geral, aos interesses de uma classe empresarial entregue a uma elite, que beneficiava do estatuto nacional do trabalho”.
Logo a introdução feita por vasco Gonçalves foi no sentido de maior protecção dos trabalhadores o que veio a ser reforçado pela constituição de 1976 com a introdução da seguinte redação:
É garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos.
Assim se tenta transformar aquilo que foi um avanço nos direitos do trabalho numa justificação para o corte desses mesmos direitos.
O Sr. Relvas esqueceu-se, ainda, de dizer que Vasco Gonçalves foi o mentor da introdução do salário mínimo nacional, do 13º mês e do subsídio de férias para todos os trabalhadores.
Lá dizia o cartaz da outra Senhora (de quem Relvas era incondicional antes de ser incondicional do PP Coelho): Falar verdade aos Portugueses.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Nós por cá
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Coisas estúpidas ou que simplesmente me irritam
O Expresso do último fim-de-semana dava destaque na última página à notíci de que o filho do suposto pretendente ao trono de Portugal (Que trono? Perguntarão vocês e eu próprio) irá estudar para o colégio de St. Peters nos arredores de Londres.
Na notícia o jornalista insistiu ao longo de todo o texto a referir-lhe, a si a aos irmãos por Dom e Dona, de acordo com o sexo.
Se o ridiculo existisse esta notícia nunca seria notícia.
Que temos nós com isso?
Um puto de 14 anos vai estudar para Londres. E daí?
Que é que essa família fez ou faz para merecer a consideração do povo português?
Sr. Jornalista tenha juízo e fale-nos de coisas importantes.
O Sr. Silva quando o país atravessa a maior crise de que há memória, no dia anterior a um conjunto alargado de aumentos de bens e de impostos, quando o governo (liberalíssimo) através de uma “golden share” criada pelo Sr. Silva impede que pessoas vendam o que é seu por um preço que lhes é interessante, em vez de se dirigir ao país, em vez de dizer o que pensa sobre aumento de impostos, sobre portagens nas “SCUTS”, sobre desemprego e ausência de apoio no desemprego, sobre trabalho sem direitos, convida 50 “chefes” para fazerem uns petiscos em Belém e comunica que gosta é de sardinhas e jaquinzinhos (ninguém o informou que a sua pesca é proibida?)
Felizmente que as eleições já não estão longe...
Uma pessoa que me é muito querida fez afirmações completamente erradas sobre Saramago.
Disse:
“Renegou a pátria mas foi coberto com a bandeira nacional”
Pergunto:
Quando e como renegou Saramago a Pátria?
Terá sido por casar com uma espanhola?
Será por ter optado viver em Lanzarote?
Será por ter sido censurado pelo governo de Portugal?
Será por ter sido candidato em sucessivas eleições autárquicas e europeias?
Será por ter sido reconhecido com o Nobel?
Nada disso, porque nunca renegou a pátria, apesar de alguns governantes o odiarem.
Defendeu, em dada altura a união ibérica. Estava no seu direito. Outros defenderam a união europeia, mas esses são patriotas.
Saramago é um dos maiores escritores portugueses, a par de Camões e Pessoa mas só o reconhecerá quem o ler. Felizmente o povo (português, espanhol e de outras nações) lê.
Já agora, certamente que não foi ele que estendeu a bandeira nacional sobre a sua urna...